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NOVAS NARRATIVAS por The Grid
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NOVAS NARRATIVAS por The Grid

Do que é feito o nosso repertório profissional?

Fomos ensinadas a encaixar nossas habilidades de trabalho em caixinhas como as de um currículo. O problema é que o formato não contempla os caminhos que percorremos, só visibiliza os marcadores de “onde chegamos” e nós sabemos que o que nos diferencia como profissionais é o “como fizemos para chegar lá”. Somos profissionais múltiplas, nossas carreiras foram construídas em experiências cotidianas que ultrapassam as possibilidades dos aprendizados institucionais.


Como construir uma narrativa profissional que me abrace?

Não que diplomas e credenciais (cargos e empresas em que trabalhou) não devam ser valorizados, nós sabemos que esses marcadores nos conferem conhecimentos de uma especialista, mas sentimos a necessidade de ir além, de contar em uma conversa de trabalho coisas sobre nós, como por exemplo que, aprendemos a gerenciar conflitos mediando o desentendimento dos nossos sobrinhos, a negociar  fazendo feira, ou até mesmo que entendemos de customer experience sendo a melhor anfitriã conhecida pelos nossos amigos e que tudo isso, somado às nossas credenciais, nos permitem a transitar por múltiplos lugares e a abraçar desafios inéditos. 


Como facilitar boas histórias?

Há uma hierarquia estabelecida nas conversas em torno de uma oportunidade de trabalho. O próprio formato de “entrevista” pressupõe que existe um lado que pergunta e outro lado que responde. E se quem questiona sugerisse uma inversão de papéis, garantindo na conversa um princípio de horizontalidade? A Você RH de setembro mostrou que engajar à distância é prioridade para 89% dos executivos e executivas de RH, trazendo a percepção de que o setor deve trabalhar para que toda a estrutura passe a “escutar mais”.  Se pensarmos na trajetória dos trabalhadores e trabalhadoras dentro do ecossistema das empresas, ela não seria iniciada com a conversa que chamamos de entrevista, onde muitas vezes perguntas tão impessoais e robotizados são disparadas? A escuta como mecanismo de engajamento, não deveria ser acionada desde o começo da jornada?


O método THE GRID de contar histórias:

O que entregamos à nossa comunidade foi um método de autoconhecimento e identificação de potenciais, muitas vezes nos vemos em um exercício cuidadoso de proporcionar um espaço fértil para ver brotar nas narrativas um sonho de infância, um hobbie, uma qualidade super secreta e até mesmo inseguranças tão veladas (em pleno 2020,  quando estamos finalmente desconstruindo a ideia de perfeição). Uma vez que conseguimos mapear os elementos que compõe uma história profissional, passamos para a construção de caminhos que nos ajudem a contar essas histórias para o mercado, como por exemplo o portfólio, a carta de apresentação, templates para serem usados em e-mails de solicitações de conversas e LinkedIn, que é um dos espaços mais importantes para conexões profissionais hoje. Uma dica valiosa para o LinkedIn é a de que além de descrever suas experiências profissionais em ordem cronológica,  você também pode se aprofundar mais nas descrições dos cargos, como por exemplo, além de relacionar todas as atividades em que você tenha empregado sua força de trabalho (formais ou não) você deve tentar endereçar dois pontos importantes: "O que eu fazia" e "Como era feito". Dessa forma, além de trazer as atribuições dos cargos, trazemos também as competências pessoais, que são igualmente importantes. O "Como" abre espaço para evidenciarmos as "Soft Skills", é o que diferencia uma narrativa da outra e torna cada história única. O campo "Sobre", geralmente subestimado, pode ser um espaço para expressar sua visão de mundo, fortalezas, eventos importantes da sua trajetória, afinidades, pautas que te movimentam e o seu posicionamento enquanto profissional. Encare o espaço como uma oportunidade de imprimir uma primeira impressão, juntando todos os fios que tecem a sua história. 


Quer conversar sobre a sua narrativa profissional? Escreva pra gente. Vamos adorar escutar a sua história!

 

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