Dia das mães: O crescimento do mercado de moda na data
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Dia das mães: O crescimento do mercado de moda na data

Não é novidade que o Dia das Mães é uma das datas comemorativas que mais movimentam o comércio, ficando atrás somente do Natal. E não tem como falar sobre o dia das mães sem trazer o mercado de moda para a pauta, principalmente, quando esses nichos tomam a liderança no quesito escolha de presentes.

Se compararmos os produtos mais vendidos para a data nos últimos cinco anos, em 2016, o líder, segundo a plataforma Ebit | Nielsen, eram os eletrodomésticos que estavam no topo da lista com 13,1% de participação de pedidos, seguido pela categoria de moda com 12,9%. Mas não demorou para que o vice campeão de vendas tomasse a liderança, o que torna dois pontos evidentes: mudança de comportamento do consumidor e avanço das estratégias do mercado de moda.

Sendo assim, o primeiro fator é que se observa um direcionamento mais emocional no momento da compra. Os filhos passaram a escolher menos presentes que reforcem o estereótipo “dona de casa”, e começaram a escolher itens que sejam de uso pessoal, considerando a personalidade de suas mães. 

Passando para o lado mais técnico da questão, durante esses cinco anos, o e-commerce no Brasil teve um aumento exponencial e uma prova disso é o comparativo do índice de novos consumidores do setor. O que eram 47 milhões de pessoas em 2016, hoje são mais de 79 milhões de pessoas, ainda segundo a plataforma do Ebit | Nielsen, e observando esse movimento, as lojas passaram a adotar estratégias para venda online de produtos e o mercado de moda se tornou mais presente nos marketplaces e shoppings online.

Fator Distanciamento Social

É quase impossível falar de mercado online sem comentar sobre os impactos causados pela pandemia, visto que tanto nas vendas, quanto no comportamento do consumidor, o último ano trouxe grandes mudanças. De acordo com uma pesquisa da Behub em parceria com a Globo, para 2021, 45% dos presentes de dia das mães serão comprados em marketplaces, dado já previsto pelo mercado em tempos de isolamento social.

Conforme a mesma pesquisa, roupas continuam como líder na lista de intenção de compras, com 24%, seguido por:

  • Perfumes (24%);
  • Chocolates (19%);
  • Flores (16%);
  • Calçados (15%);
  • Acessórios (15%);
  • Cesta com quitutes (10%);
  • Vale-presente (9%);
  • Maquiagem (8%).

O curioso em analisar todos os números apresentados é que o crescimento do comércio online tem proporção semelhante ao aumento de procura por presentes que agradam a personalidade das mãe, fugindo dos estereótipos sociais da mulher como única responsável pelos serviços domésticos. Fica o ponto de atenção para essa nova geração de filhos que buscam por itens que agradem verdadeiramente suas mães.

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