Viver o próprio sonho e trabalhar com propósito. Pode parecer utopia, mas é assim que Zu Oliveira vive todos os seus dias atualmente. Correr atrás do que sempre acreditou teve o seu preço, e hoje ela ganha dinheiro vivendo de moda. Estilista? Não. Ligada no mundo digital ela viu uma oportunidade de explorar seu conhecimento agregado à experiência com moda. De química indústrial virou Social Media de Moda - termo cunhado por ela mesma. Convidamos você para conhecer a história dessa girlboss que largou a CLT e passou por uma transição incrível ao começar a empreender.
O que te fez tomar o primeiro passo para fazer uma transição de carreira?
Eu nunca gostei da minha área de formação, desde a faculdade. Recém-formada, estava num emprego já ganhando acima da média, mas não me via de jeito nenhum fazendo aquilo por muito tempo. A ficha caiu quando me perguntei onde queria estar em 5 anos. Eu não me via crescendo mesmo que alcançasse os maiores cargos da empresa. O máximo que eu teria ali era o lugar da minha chefe (que definitivamente não era a vida “sem vida” que eu queria!).
A minha forma de ressignificar foi pedindo demissão de uma hora pra outra. Momento sincera: pra mim, foi mais confortável esse pedido de demissão porque eu sabia que receberia um bom dinheiro de rescisão. Não quero romantizar o “pedido de demissão”. Cada vez mais eu vejo que transição gradual também é um jeito viável e menos “vida louca” de mudar, se não for uma rolar uma boa rescisão, como foi o meu caso.
Em que momento a moda entrou na tua vida e o que ela representa para ti?
A moda sempre esteve presente na minha vida, desde que eu me entendo por gente. Eu me sinto viva e completa quando estou escrevendo e consumindo conteúdo de moda, quando estou participando de uma produção de fotos, de um editorial, etc. O contraste de ter convivido com a “Zu que vive de química” e com a “Zu que vive de moda” me dá a clareza de eu nasci pra trabalhar com isso.
Desde criança eu ficava fascinada com qualquer coisa que passava na TV sobre moda, adorava costurar as roupas das minhas Barbies, mesmo sem ter nenhuma vivência nisso e nem saber direito o que era. Vem da alma. Cresci achando que ia ser modelo: imersa em uma vida limitada de alguém que sempre amou moda, mas que morava no interior do extremo norte do país. Nessa realidade limitada que eu vivia, esse era o único jeito que eu enxergava para viver do meu sonho!
Antes de alguém decidir tornar-se Social Media de Moda, o que é essencial saber?
Basta entender o que se faz nesse trabalho. Descobrir que viver de moda pode ser muito mais que trabalhar na Vogue, na Glamour, no Steal The Look ou em uma grande marca de moda foi libertador pra mim.
Quando vejo várias e várias alunas minhas que começaram há poucos meses conseguindo clientes, cobrando valores super justos pelos seus serviços e ganhando dinheiro de verdade pra viver de moda, eu sinto muito orgulho! É aí que eu falo que estamos em um momento histórico, na era de ouro para empreender como Social Media de Moda.
No meio digital, existem várias palavras e termos que significam posições e atividades muito diferentes. No seu perfil, há publicações explicando sobre a diferença entre criador de conteúdo e social media, por exemplo. Para você, o que representa o termo Social Media de Moda?
Social Media de Moda é um termo, na verdade, cunhado por mim. Pelo menos, nunca ouvi esse termo de outra fonte, sabe? Isso me dá uma certa liberdade autoral.
A função de uma Social Media tradicionalmente é gerar conteúdo, ser uma produtora de conteúdo. Mas eu acredito que no mundo do empreendedorismo, a gente não está aqui para cumprir função, mas sim para cumprir missão. A missão é gerar resultado em vendas.
Caso contrário, no primeiro revés, você é sempre a primeira a ser cortada da planilha. Eu vivi isso incontáveis vezes até aprender a lição. Não tem jeito: apenas produzir conteúdo não vai gerar resultado no curto/médio prazo para o lojista de moda, nosso avatar.
Um pequeno varejista de moda não tem o tamanho de público suficiente para geração de vendas em volume somente contando com postagens no Instagram. A gente precisa de uma série de estratégias que tornem o produção de conteúdo uma ferramenta de relacionamento com o cliente. Essa é a grande missão de uma Social Media de Moda pra mim: gerar conteúdo para gerar resultado. Mas pra isso acontecer é necessário ir além do óbvio.
De onde surgiu a ideia de realizar a imersão de conteúdos gratuitos que você fornece? Como funciona a imersão Viver como Social Media de Moda?
O objetivo da imersão é gerar consciência nas pessoas de que existe uma solução super viável para o problema “quero viver de moda, mas não sei nem por onde começar.
Durante a imersão, a gente destrincha ponto a ponto por que faz tanto sentido ser Social Media de Moda, se você ama moda e considera empreender. São lives e mais 3 aulas super completas para mostrar como eu e várias pessoas estão se dando super bem nessa carreira - o que fazer, como dar o primeiro passo, por que a pior forma de ter cliente é procurar pelo cliente, enfim. É uma semana de muita quebra de paradigma.
Quais seriam os quatro principais conselhos que você daria para as mulheres que estão colocando na balança a decisão de seguir na sua carreira estável ou tomar o primeiro passo para passar pela transição de carreira?
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