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PUSH - Como é que você ganha dinheiro nas redes sociais?
Como é que você ganha dinheiro nas redes sociais?
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Como é que você ganha dinheiro nas redes sociais?

Flávia Ferrari, uma das mentoras da plataforma do PUSH, nos contou quais os segredos por trás da monetização no Youtube. Conheça as dicas da empreendedora e home expert!
 
Nasci na década de 70 quando a grande maioria de nós nem sonhava com a internet e fiz faculdade numa época em que ter conexão via discada era um luxo (os CD-Roms com acesso chegavam encartados no jornal). Comecei a minha carreira no mercado de trabalho em uma grande empresa de mídia no final dos anos 90. Participei ativamente da primeira grande bolha da internet, trabalhando em uma startup que virou pó do dia para a noite. Fiz mestrado em administração de empresas. Trabalhei em multinacional ocupando cargo grande. Empreendi. Prestei consultoria em planejamento estratégico. Já testemunhei muita coisa nessa trajetória.

Tudo isso para dizer que a verdade da vida e dos negócios é que não se faz dinheiro de vento. Dinheiro fácil não existe.
 
Há quase cinco anos, criei meu canal no YouTube, o A Dica do Dia. É um canal de dicas rápidas e práticas, para economizar o tempo das pessoas que conta com mais de 600.000 inscritos. Número grande que sempre impressiona. Mesmo com tudo isso uma das perguntas mais recorrentes que eu recebo é: como é que você ganha dinheiro com o YouTube?

Simples: planejando o canal como se planeja um negócio "real" porque não há diferença entre um negócio da nova economia e um negócio dito tradicional. Desta forma, é importante saber e mensurar os custos envolvidos e as possíveis fontes de receitas. É a velha matemática de: o que entra deve ser maior do que aquilo que sai. Há o período de investimento, assim como há o período da colheita. Tão simples quanto visceral. Dinheiro fácil não existe.

Quais são as fontes de receita no YouTube? São várias, múltiplas e você precisa entendê-las.

Google AdSense: a mais clássica e incensada fonte de receita. São aqueles anúncios que o Google vende e veicula em sua base de canais afiliados, antes dos vídeos ou como banners no rodapé das exibições. Neste caso, parece que o dinheiro chega como mágica, bastando colocar o conteúdo em vídeo no ar, habilitar os anúncios e ver os ganhos de visualizações aparecerem em sua conta. A boa notícia do dinheiro sem esforço para por aí. Há cada vez mais criadores na plataforma, disputando uma verba limitada de anúncios imputada nela. Como sempre, a lei da oferta e da procura não decepciona: melhores e maiores canais ficam com as verbas melhores e maiores. O que não quer dizer que você não irá ganhar nenhum centavo com seu canal recém lançado. Há um número mínimo de inscritos para que o canal seja qualificado como um canal parceiro do YouTube e, acima de tudo, volume é o nome do jogo. Tenha em mente que o ganho por visualização única repassado ao criador de conteúdo gira em torno de centavos — por isso, para ganhar grandes somas é necessário ter um grande volume de visualizações mensais.

Branded Content (ou conteúdo patrocinado): quem nunca sonhou em ter um vídeo patrocinado para, além de pagar seus custos, oferecer um conteúdo diferenciado para a sua audiência? Pois bem, esta é a ideia do branded content, ou conteúdo patrocinado, tão falado atualmente. É uma fonte de receita maior que os ganhos do AdSense, mas que também exige uma postura diferente do produtor de conteúdo. As propostas de branded content chegam, em geral, de duas formas: uma passiva (onde a agência procura o produtor de conteúdo com alguma proposta específica); outra ativa (quando o produtor de conteúdo aborda agências e/ou anunciantes com projetos prontos). Em ambos os casos, o desenvolvimento do vídeo deve ser feito a quatro mãos entre o creator e o anunciante, para garantir uma adequação da mensagem à proposta do canal.

Produtos derivados: chegou a hora de lembrar que nem só de vídeos vive um produtor de conteúdo. Quando se trata de alguém que entenda muito sobre um determinado assunto, que pesquise a respeito e tenha algo relevante a comunicar, várias oportunidades de negócio podem surgir: palestras, eventos presenciais, cursos, livros, loja virtual, licenciamento da marca — o céu é o limite, mas é necessário conhecimento do seu público e uma comunidade engajada. Mais uma vez, é hora de fazer as contas e valorar o investimento/retorno de cada uma destas operações.

Por isso, cada vez que eu ouço a fatídica pergunta que dá título a este texto ou converso com pessoas interessadas em "abrir um canal no YouTube para ficarem ricas" eu coloco a máxima em prática: Dinheiro fácil não existe. Depois desta conversa, o que você me diz?

Consegue enxergar potencial de receita/diferencial em seu canal no YouTube além do dinheiro do AdSense?

Tem acesso a marcas para criar um projeto de branded content ou um agente que lhe apresente ao mercado?

Construiu uma comunidade ávida por produtos derivados do seu canal?

COMO É QUE VOCÊ VAI GANHAR DINHEIRO NO YOUTUBE?

COMO É QUE VOCÊ VAI GANHAR DINHEIRO COM SUAS REDES SOCIAIS?

Vamos bater um papo?
 

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