Cinco dicas para começar a digitalizar o seu negócio
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Cinco dicas para começar a digitalizar o seu negócio

Quem empreende sabe que adaptações são sempre necessárias para manter o negócio vivo. Uma empresa, sendo uma organização viva, inevitavelmente passa por mudanças. Às vezes sutis, às vezes estruturais, mas, mudanças são mudanças. E vamos combinar: a transformação é a única constante da vida. 


Já há alguns anos a internet nos comprovou que pode ser grande aliada dos nossos negócios. Mas, algumas pessoas não imaginariam que ela seria tão essencial como está sendo atualmente. Você imaginou?


Com a quarentena, os produtos digitais ganharam ainda mais força. É por isso que hoje vou te ajudar a dar os primeiros passos para você que precisa introduzir o digital no dia a dia da sua empresa ou marca pessoal. 


1. Não fique parada

Quando você se coloca em movimento, coisas boas sempre acontecem. Você pode não conseguir alcançar um objetivo de primeira. Mas é importante sair do lugar. No meio do caminho você vai descobrir muita coisa.


Quais são as ferramentas que você tem em mãos hoje para começar a se digitalizar? Não sabe criar um site, vá para as redes sociais. Não sabe produzir conteúdo, contar sua história, vender seu produto ou serviço? Comece com o que você tem hoje, estude e aprimore suas habilidades. Quando aplicamos o conhecimento que a gente tem nos desafios que a vida apresenta, a gente evolui.


Além disso, existem dois tipos de aprendizado que valem a pena a gente conhecer: o primeiro é "eu sei que eu não sei e vou aprender" e o segundo "eu não sei o que eu não sei". Praticar o movimento funciona como um empurrãozinho para criarmos um portfólio de aprendizagem. Assistir às lives alheias, por exemplo, é uma ótima forma para descobrir o que você ainda não sabe. 


2. Não fique sozinha

Não, eu não vou pedir para você sair de casa. Mas, para aproveitar a internet para fortalecer as suas relações sociais. A troca humana, além de ajudar a gente na produção de ocitocina, o hormônio da felicidade (que gera o tão aclamado bem-estar), é também um apoio para você ter sempre com quem contar quando precisar. Afinal, empreender solo não é tarefa fácil. 


Não podemos esquecer que as relações de confiança com as marcas são estabelecidas, principalmente, por indicação hoje em dia. Sabe quando você decide comprar algo na internet e, antes de concluir, você vai até a rede social da marca para ver quem a consome e, em seguida vai ao perfil de quem comprou dar uma stalkeada para ver se a pessoa indica a marca mesmo? Ou até, quando você está dentro da loja online e desce até os comentários para ver se sua reputação é positiva?


Então. Se enquanto consumidores somos tão exigentes, enquanto produtores precisamos ser cuidadosos. Ter a percepção de que você está - ou não - no caminho certo fica muito mais fácil quando você tem um ombro parceiro para te acompanhar, apoiar ou criticar positivamente. Parcerias são fundamentais para passar feedbacks, cocriar soluções e mais que isso, para você sair do lugar. 


3. Empreenda em rede

Saiba de uma coisa: o futuro é coletivo.

Optar pela carreira solo é cada vez mais comum nos dias de hoje. Mas isso não significa que você precisa fazer tudo sozinh@. Formar uma rede, dividir funções de acordo com a habilidade de cada pessoa, somar esforços, compartilhar problemas e encontrar soluções em conjunto, pode ser uma alternativa para fazer a atividade de empreender ser mais prazerosa. E se você não tem aptidão para a comunicação, ou finanças, por exemplo, ou não tem como investir em todas as melhorias técnicas que você gostaria de fazer, empreender em rede é uma solução. Por mais capazes que sejamos de chegar onde queremos, precisamos aprender que sozinhos, vamos rápido, mas, juntos podemos ir muito mais longe.

Ah, e você não precisa reinventar a roda. Ao invés de criar uma rede do zero, você pode encontrar na internet quais são as comunidades que mais simpatizam com o seu negócio e estilo de vida e se tornar membro de redes colaborativas já existentes, como, por exemplo, a WMN (@wmnproject), uma comunidade de mulheres brasileiras que empreendem pelo mundo.

 

4. Compartilhe conhecimento  

Não podemos negar que conhecimento é a melhor ferramenta que temos em mãos. Tudo o que você sabe hoje em dia veio da soma entre quem você é, as experiências que viveu e os contextos sociais em que você se insere. Todo mundo tem algo de valor para compartilhar. 


Quando colocamos os nossos saberes a serviço das pessoas em nossa volta, não apenas damos vida ao nosso produto ou serviço, mas nos conectamos com pessoas que podem servir de atalho para alcançarmos novos rumos. Sabe aquela coisa de se colocar em movimento? Isso só é possível através das relações que desenvolvemos. E as relações só se concretizam se nos expressamos, afinal, essa é uma via de mão dupla. 


Ainda não se sente segur@ para soltar aos ventos tudo o que você guarda aí dentro? Comece escrevendo uma carta para si mesm@, contando sua própria história. Depois evolua para uma mensagem a um amigo. Depois para um post público nas redes sociais. Prometo que não é tão doloroso e no final, a sua comunicação fará toda a diferença na hora de vender o seu trabalho. 


5. Aprenda a se adaptar às mudanças

Outro dia, assistindo uma live sobre inovação, ouvi Cristiano Kruel, head de inovação da Start-se dizer: "o conhecimento é algo dinâmico e não cabe mais nos velhos oráculos. Logo, a velocidade do conhecimento aumenta muito por conta de três efeitos: temos uma tecnologia cada vez melhor, mais barata e disponível". 


A tecnologia tornou o conhecimento abundante e tão acessível que começou a mexer na roda do mercado, o que impactou na mudança de comportamento do consumidor. Hoje, somos mais informados e temos mais poder em nossas mãos. Com isso, as empresas tradicionais foram convidadas a mudar o jeito de fazer gestão. O que isso quer dizer? Que a velha maneira de gerir negócios não funciona mais. Precisamos nos adaptar às mudanças do novo mundo. E é aí que a cultura das startups mostra o caminho para inovarmos:


“Se você já tem um business estabelecido, você reconhece a importância de inovar. Se não tivesse inovado, você não estaria aqui hoje. Mas, acontece que, nas empresas tradicionais, a inovação nunca precisou ser algo urgente, nem disruptivo. Até surgir essa coisa chamada startup, que possibilitou a maior democratização da inovação do mundo!”, conta. 


O que as startups podem nos deixar de inspiração é que podemos ultrapassar a barreira do medo de errar. O próprio nome diz: start up, inicie algo novo. Experimente. Errou, começa de novo. É melhor que se erre e erre rápido do que não tentar pelo medo de não funcionar, não é?


Quero terminar esse texto dizendo que: o problema não é o problema, mas como você encara o problema.


Vamos recomeçar? Se precisar conversar, me chama pelo @mayaracastro no Instagram.  

foto: mister it.

 

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