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PUSH - “Nada pode nos parar”: conheça a história de 5 mulheres que usaram o poder da autoestima para alcançarem seus objetivos
“Nada pode nos parar”: conheça a história de 5 mulheres que usaram o poder da autoestima para alcançarem seus objetivos
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“Nada pode nos parar”: conheça a história de 5 mulheres que usaram o poder da autoestima para alcançarem seus objetivos

Quem nunca se perguntou se existia alguma fórmula para aprender a se amar? Neste sistema estrutural que tenta fazer com mulheres estejam inseridas dentro de padrões, a aceitação da própria imagem não nasce da noite para o dia. Embora essa luta seja diária, a sociedade começou a tomar passos positivos, e podemos ver um futuro inspirador. A convite de Refinery 29, em parceria com Dove, convidamos 5 mulheres para compartilharem como aprenderam a usar a autoestima e a própria confiança como motivação para alcançarem seus objetivos e terem sucesso na vida profissional. 

Nuta Vasconcellos - Usando o amor próprio como agente transformador 

É através da autoestima que Nuta Vasconcellos procura inspirar e, principalmente, impulsionar mulheres. A busca pelo amor próprio acabou transformando sua carreira: “aos poucos fui aprendendo a transformar minhas fraquezas em pontos fortes, a ver minha história por um ângulo diferente, a ter auto responsabilidade pela minha vida e meus sentimentos". 

Para Nuta, a autoestima é a chave para o verdadeiro desenvolvimento e despertar de toda mulher. A falta de confiança fez com que perdesse oportunidades pessoais e profissionais porque não se sentia suficiente. Hoje, ela mudou sua postura na vida e quanto sente medo, vai com medo mesmo. 

O que faz e quais conquistas mais se orgulha?

Ajudo mulheres a ampliarem a visão delas mesmas para que construam uma vida mais feliz, realizada e saudável. No Chá de Autoestima, me orgulho do poder de transformação na vida de outras mulheres que esse projeto carrega.[...]  Meu desejo e o desejo da minha sócia, Marie Victorino, sempre foi com que o Chá de Autoestima não fosse somente falar sobre autoestima, mas de fato ajudar mulheres a colocarem o autoconhecimento na prática. 

Pode nos contar alguma situação em que você não se deixou frear frente alguma imposição da sociedade? 

Eu resolvi falar sobre autoestima pelo motivo mais óbvio: passei a vida inteira lutando muito para desenvolver essa coisa que tanto ouvia falar: o amor próprio. Tive uma infância marcada pelo abandono, cobranças estéticas e pela perda, uma adolescência onde eu me sentia rejeitada, feia e incapaz, e uma juventude com relacionamentos abusivos e com transtornos de imagem. 

Aos poucos fui aprendendo [...] a ter autorresponsabilidade pela minha vida e meus sentimentos. Coisas que mudaram (e mudam a cada dia) minha relação com o espelho, com a minha capacidade, com meus relacionamentos e com meus sonhos. Desde muito nova fui ensinada que se eu quisesse ser feliz, realizada, amada teria que mudar meu corpo, meu jeito e até meus sonhos. Acho que minha maior vitória foi ter construído minhas realizações fazendo o que eu acredito, como eu acredito. 

Se pudesse dar um conselho pra meninas que se inspiram na sua trajetória, qual seria?

Eu trabalho com autoestima feminina justamente porque acredito que antes mesmo de qualquer habilidade, diploma ou oportunidade, a autoestima é a chave para o verdadeiro desenvolvimento e despertar de nós mesmas. Eu acredito, que desde muito nova, somos ensinadas a não nos sentirmos boas o suficiente. Claro, não é uma coisa assim, escancarada, mas aquela mensagem quase que subliminar. Sempre temos que melhorar, nos ajustar, agradar, se enquadrar. É uma forma discreta de nos diminuir em todos os sentidos. Mudei minha postura na vida e quando sinto medo, vou com medo mesmo. Eu falo tanto sobre isso justamente porque sei que é uma luta diária. Tento passar para outras mulheres no Chá de Autoestima que autoconfiança e amor próprio é exercício, igual academia ou matemática. É preciso praticar e assim, ampliamos a nossa visão de nós mesmas.


Danielle Menezes - Rompendo paradigmas com a pluralidade

A publicitária e storyteller, Danielle Menezes, acredita que é muito difícil se definir em uma coisa só. Essa pluralidade também reflete em sua carreira. Ser uma mulher negra fez com que ela investisse numa publicidade diversa, humana e inclusiva, que não teve a oportunidade de conhecer quando era mais nova. Mesmo rompendo paradigmas, o racismo estrutural se mantém presente: ainda é difícil que se dirijam a ela como líder no trabalho ou na equipe. 

A conquista da autoestima não veio com soluções rápidas. Para ela, há três dicas que sempre fazem efeito: estudar muito e sempre, se cercar de referências que são como você - e não te causem dúvidas sobre si ou mal estar -, e pedir ajuda quando for preciso, pois nunca estamos sozinhas, nem mesmo nas conquistas. 

Como você definiria sua bio? 

Deve ser síndrome de libriana, mas, pra mim, é muito difícil ser uma coisa só. Quem tá vendo uma coisa, não sabe o que tem por trás ou que ainda está por vir. Podia ser só aquele clichê perfeito “quem se define, se limita”, mas o que sempre acaba voltando, nas minhas palavras, é que eu me considero plural demais.

O que faz e quais conquistas profissionais mais se orgulha? 

Sou publicitária de formação, mas, pessoalmente, prefiro dizer que sou storyteller. Contar histórias não é só um trabalho, e muito menos se faz só com palavras. Acho que toda a manifestação criativa tem alguma coisa pra contar. Gosto de criar como for e de sentir a experiência de todo o processo - é pra isso que eu vivo. Boa parte da minha carreira foi muito importante para trazer para o mercado pessoas não padrão e assuntos que não eram falados. 

Alguma coisa que ainda não conquistou, mas está em busca?

Atualmente, as minhas ambições estão focadas no meu melhor enquanto pessoa e não um cargo a atingir. Estar bem com a gente e conectado com quem a gente às vezes fica confuso no trajeto profissional. Claro, que ainda tem muita coisa no mercado para ser transformada. Isso faz parte dos meus valores e quero continuar fazendo parte de quem faz e acredita nessa mudança por completo, e não algo pontual por causa de uma data. Mas também preciso me sentir viva e plena.

Se pudesse dar um conselho pra meninas que querem trilhar sua trajetória, qual seria? 

Eu passei muito tempo acreditando em conselhos mágicos e soluções rápidas, mas elas não existem, sério, não tem. Esse é o maior conselho de todos. Tudo envolve muita construção, trabalho diário e, às vezes, vai acabar surgindo algo que vai fazer você se questionar sobre tudo que já construiu. Acontece mesmo, mas é só olhar pra tudo que já aconteceu pra lembrar quem a gente é e o que quer. 


Helene Hermes - Acreditando no poder do coletivo 

Nos últimos 14 anos, dois pilares fazem parte da vida de Helene Hermes: comunicação e pessoas. A busca por comunidades plurais fez com que ela fundasse o THE GRID - empresa com soluções estratégicas de RH. Aliás, suas conquistas refletem a própria aceitação: “a potência do meu trabalho estava em ser quem eu acreditava que tinha que ser e agir dentro dos meus valores”. 

Olhando para trás, Helene percebe o acúmulo de energia gasta tentando se adaptar em diferentes lugares para se tornar uma pessoa diferente. Ser verdadeira consigo mesma pôde abrir mais espaço para que ela enxergasse a importância em poder se expressar com mais liberdade nos espaços de trabalho. 

O que faz e quais conquistas mais se orgulha? 

Há 3 anos fundei meu negócio, a THE GRID, que atua no Brasil e nos EUA. Meu maior orgulho é poder estar construindo esse negócio com tanta gente que admiro do meu lado e ir aprendendo como fazer tudo isso acontecer diariamente. Aprendi a me orgulhar mais da minha caminhada (obrigada, terapia!). Quando penso na Lelix criança e nos sonhos que ela tinha, acho que ela nunca imaginou que teria seu negócio e estaria indo pra lugares tão longe de onde ela nasceu, no interior do Rio Grande do Sul.

Pode nos contar alguma situação em que você não se deixou freiar frente alguma imposição da sociedade?

Lembro que quando virei gestora, eu era percebida como muito boazinha, muito sensível e que precisava ser mais dura - e algumas outras características mais “masculinas” - para ser respeitada. Por um tempo tentei, porque queria crescer, era nova, mas me dei conta que não funcionava simplesmente porque aquele jeito não era verdadeiro, não era quem eu sou. Não fazia sentido ter que me “masculinizar” para ser uma líder, sabe? E ali virou uma chave que a potência do meu trabalho estava em ser quem eu acreditava que tinha que ser, agir dentro dos meus valores e que estava tudo bem cada pessoa ter seu jeito de conduzir as coisas. Fui adaptando ao longo do tempo minha maneira de conduzir as pessoas e sigo evoluindo. 

Se pudesse dar um conselho pra meninas que querem trilhar sua trajetória, qual seria? 

A primeira é não ter medo de errar e de aprender o tempo todo. Errar faz parte do processo e é o que nos acelera para evoluirmos e irmos testando coisas novas. Também é importante ter orgulho de quem a gente é, do que a gente faz e se lembrar disso sempre. Vi que me conectar e estar perto de pessoas que queiram crescer junto e que fiquem felizes pela gente faz muita diferença no dia a dia.


Julia Hirszman - Criatividade com humor, moda e empoderamento 

"Sou uma pessoa que carrega humor em tudo que faço e falo”, é assim que Julia Hirszman descreve a si mesma. Sócia do Ruiva Branding, ela trabalha criando soluções inovadoras de expressão para marcas. Julia busca fazer com que os clientes empoderem-se de suas histórias, e que a moda seja ferramenta de auto expressão e liberdade. 

É claro que essa liberdade também reflete a forma que ela enxerga o seu trabalho. “Tenho receio de me chamar de agência porque, pra mim, aquele modelo antigo de trabalho não funciona mais”. Com a sua marca, Julia busca trazer múltiplas visões porque acredita que é a chave do sucesso de qualquer projeto.

Quais conquistas você mais se orgulha?

Acho que criei meio que intuitivamente uma moda que eu queria ver. Sai de um rolê de eventos, trabalhei pra rock in rio e etc.  que me fez trabalhar como produtora de uma forma mais prática de resolver problema. [...] E confesso que ganhei um super jogo de cintura com a prática da produção. Evento é feito de eventualidades,  né? Você planeja meses e na hora tudo muda, haja resiliência e criatividade!

Falando em resiliência, não tem como negar a transformação da maternidade. Minha maior dificuldade foi voltar a trabalhar. Você muda seu ritmo e prioridades, além de encontrar uma sociedade que não está preparada para receber mães no mercado de trabalho. Há um machismo deliberado, como se não conseguíssemos tocar uma vida profissional, pois nosso lugar é só ali como mãe. Eu mesma me senti assim pós parto, é uma carga emocional, hormonal, e cultural muito grande em cima dessas mulheres. Mas, nossa capacidade de resolver problemas se multiplica por mil. Contrate uma mãe e veja a potência dessa mulher!


Alguma coisa que ainda não conquistou, mas está em busca?

Quero crescer pros lados e não pra cima. Quero que meus clientes se empoderem de quem eles são, que a venda esteja atrelada ao que verdadeiramente são, porque assumiram sua própria identidade e contam a própria história bem. Também que a moda seja ferramenta de auto expressão e liberdade. E mais, que os consumidores também se empoderem dessas escolhas de compra. Onde você coloca sua energia e seu dinheiro ralado? Essa escolha de compra também é um ato político, e precisa ser seletiva. Então, o quanto eu puder expandir para longe da minha bolha, e até trabalhar com marcas que não são de moda, melhor. 

Se pudesse dar um conselho pra meninas que querem trilhar sua trajetória, qual seria? 

Meu conselho é: use sua identidade a seu favor. A minha virada de chave foi aceitar minha identidade cheia de cor e humor e usar a meu favor. Quem me procura, busca irreverência e histórias bem contadas. O caminho é tentar expressar quem você é, juntar ao comercial e vambora! Quem compra seus projetos precisa entender sua potência real naquilo.


Claudiana Ribeiro - Do trabalho carregando caixas à modelo de vitrine em todo o país

Sinceridade, colaboração em equipe e um sorriso encantador. É assim que Claudiana Ribeiro se descreve. Assistente de projetos no Steal The Look, ela entende melhor que ninguém a importância do relacionamento entre marca e cliente. Seu trabalho consistente em trazer o melhor para os dois lados - sempre com muito carinho, é claro. 

Ela saiu do ensino médio com muitas incertezas. Trabalhou como auxiliar de logística, estagiária de engenharia de produtos, até ir atrás de algo que lhe fizesse bem e causasse menos estresse. 

O que faz e quais conquistas profissionais mais se orgulha?

Mesmo sendo nova eu já fiz bastante coisa. Sempre me imaginei trabalhando em um escritório, com janelas grandes, com muita luz e com vista para cidade. Esse era meu objetivo profissional e achei que nunca conseguiria, mas aconteceu e hoje estou no STL. Sei que é só uma ponta de toda uma história e que tem muito ainda por vir, mas já sou muito grata por isso.

Pode nos contar alguma situação em que você não se deixou freiar frente alguma imposição da sociedade?

Trabalhando em um rede de lojas de departamento como auxiliar de logística, carregava caixas, subia escadas, mas nunca me importei de fazer trabalho pesado. Depois de dois anos lá, consegui um trabalho na minha área - Engenharia de Produtos. Foram seis meses de aprendizado, muito estresse, alguns nãos e lágrimas, mas tudo isso nos faz mais fortes e nos dá determinação de ir atrás de algo melhor. Pedi demissão e entrei no STL, uma jornada curta, mas com muito aprendizado. Não é qualquer um que trabalhava de segunda a sábado carregando caixa e, três anos depois, está na vitrine de uma loja em todo país, né?

Se pudesse dar um conselho pra meninas que querem trilhar sua trajetória, qual seria?

É um aprendizado diário, não sei ao certo quando tudo começou, mas hoje sou uma pessoa totalmente diferente de três anos atrás. O principal objetivo de tudo isso é não ouvir o que as pessoas falam; temos que acreditar no que vemos e no que sentimos. As pessoas não sabem o que realmente pensamos e o que vemos. Meu conselho é:  ouça menos e veja mais o seu eu, e quando você enxergar o seu eu, mostre para todos!

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